A Revolução das Máquinas

As duas amigas encontraram um lugar na arquibancada da arena e se acomodaram uma ao lado da outra. Na parte central da construção oval, em uma área coberta por areia, dois androides lutavam até a morte, ou como diziam as regras do combate, até um deles não ser mais capaz se sustentar as próprias estruturas.

— Isso é bárbaro demais, precisa acabar! — declarou Elisa passando os objetos que tirava da bolsa para a amiga ao seu lado.

— Mas eles aceitaram lutar, — retrucou Astoria.

— Não exatamente, né? Foram programados para isso. Não acho que escolheriam essa vida por livre e espontânea vontade tendo a habilidade de sentir dor.