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O começo de um sonho

Annabelle jogou a cabeça para trás e mexeu o pescoço de um lado para o outro assim que terminou de recolher a louça suja deixada na mesa pelas duas clientes que haviam acabado de sair do Art's Café.

— Cansada? — perguntou Felipe que trabalhava como caixa no café de seu pai, Arthur.

— Com calor… — respondeu a funcionária que usava um avental bege de sarja lisa com detalhes estampados nas cores vermelho e verde na barra, perto do pescoço, em volta de um único bolso e da fita para amarrar na cintura. Sobre esse bolso, ainda havia um Papai Noel bordado em patch aplique e ponto caseado. Ela tirou a bandana, da mesma estampa dos detalhes coloridos, já um pouco úmida na região das orelhas.

— Vou diminuir mais um pouco a temperatura do ar-condicionado — avisou o homem pegando o controle remoto branco. Como não estava atendendo as mesas naquele dia, ele usava suas roupas comuns, jeans e camiseta azul de mangas curtas com estampa remetendo a um filme de fantasia.

A mulher sorriu para o amigo em agradecimento.

Quem acredita em Papai Noel?

Estou no café.
Venha imediatamente, se for conveniente.
Se for inconveniente, venha assim mesmo.

Annabelle riu ao ver as três frases em seu aplicativo de mensagens enviadas por seu amigo, e colega de trabalho, Felipe. Eles haviam assistido as quatro temporadas da série Sherlock da BBC na última semana, e se tornarem fãs foi automático. O plano dos dois era comprar os livros com as histórias do detetive e ler todas. Reler, no caso de Annabelle, que já havia tido contato com as histórias quando criança.

Chego em 15 minutos 😂👍

Foi a resposta dela apesar de não conseguir prever pela mensagem o que o amigo queria. Entretanto, como não tinha planos para o dia de folga, ela decidiu aceitar o convite e deixar para descobrir por que sua presença estava sendo requisitada quando chegasse ao café.

Tradições Natalinas

As batidas na porta da frente surpreenderam os 3 irmãos que assistiam a um filme na TV da sala. Como de costume, Zephyrus, ou Zephy como prefere ser chamada, se adiantou para atender, já sabendo que William e Wendy não fariam isso. A jovem não se importava, pois geralmente era entrega de encomenda para um deles ou uma visita para ela. Ao abrir a porta ela descobriu se tratar da segunda opção.

— John! — ela abriu um sorriso ao ver o namorado parado na soleira da porta. — Não estava esperando sua visita. Pelo que entendi você ia passar o Natal em casa...

— Eu tentei, eu juro que tentei — o desânimo estava evidente no rosto dele.

— O que aconteceu? Ele bateu em você de novo? — perguntou ela preocupada conhecendo tratamento desumano que o jovem adulto recebia em casa.

— Não, — um pequeno sorriso apareceu no rosto de John. — Durante o Natal ele é um exemplo de inspiração para todos — ironizou. — Aguentei o máximo que consegui, mas não vou fazer o papel de filho problemático de pais esforçados.

— Se você vai ficar com a gente, não é melhor entrar logo? — gritou William do sofá que dividia com Wendy. — Está caindo neve dentro de casa.

John e Zephy olharam para baixo e perceberam os delicados flocos embranquecendo o chão e seus pés. Os dele calçados enquanto os dela, descalços.

— Como ele sabe que eu vim pedir abrigo? — perguntou o jovem entrando enquanto a namorada fechava a porta.

Viagem de Natal

Esse conto curtinho é meu presente para vocês e meu desejo para que tenham um 
NATAL FELIZ e MÁGICO!

Não era a primeira vez que Edith sentia a falta do pequeno Quebra Nozes de madeira que devia estar pendurado em um dos galhos da árvore de Natal.
 
— Devo supor que você não tem nada a ver com isso? — Ela olhou para Dinah, sua gata de estimação.
 
— Miau — Foi a única resposta que teve.
 
Edith sorriu e acariciou o animal antes de se ajoelhar aos pés da árvore em busca do ornamento. Depois de afastar alguns pacotes de presente e o tecido que cobria a base plástica da estrutura, ela avistou o Quebra Nozes próximo à parede.
 
— Você foi bem longe dessa vez, colega!
 
A mulher se arrastou pelo chão com o braço direito esticado à frente e os olhos fechados para evitar que algum dos raminhos de plástico a ferisse. Ela estranhou quando o tecido debaixo da árvore se tornou úmido e já temendo que um de seus globos de neve tivesse caído da estante, Edith abriu os olhos. A claridade intensa a deixou cega por alguns instantes.
 
Neve.
 
Branca, gelada e úmida neve.
 
Photo by Christine Makhlouf on Unsplash
 
A mulher olhou em volta. Sua árvore de Natal parecia uma alegoria carnavalesca no meio dos outros pinheiros verdes. Ainda em choque, ela percorreu a imensidão branca com os olhos e avistou seu Quebra Nozes. O bonequinho tentou correr quando ela se estendeu o braço para pegá-lo.
 
— Ele está fugindo porque não gosta de ficar pendurado — disse Dinah que havia surgido ao seu lado.
 
— Pobrezinho, eu não sabia. Não fiz por mal....

Feliz Ano novo!!

Oi pessoal!

Tenho estado meio sumida, mas tentarei postar aqui com mais frequência nesse ano que se inicia. Mas, não poderia deixar de vir aqui desejar à vocês um excelente Ano Novo!


Feliz Natal!


Obrigado à todos você que estão sempre por aqui lendo minhas 
histórias e não me deixando desistir de escrevê-las!
Continuem visitando o Universo Invisível! 
Farei o possível e o impossível 
para trazer novas histórias
à vocês em breve!
Muito obrigado 
pela amizade!

FELIZ NATAL!