Estou voltando... Aguardem!

No ar desde 16/11/2008 o blog passou por um período de inatividade por conta de alguns probleminhas pessoais que acabaram com qualquer motivação minha para escrever... mas agora estou quase terminando um conto que comecei em 2009 e logo que ele estiver pronto o blog volta a atividade!

Espero que logo eu possa postar aqui de novo, pois não aguento mais de saudade. Mas quero terminar o conto que eu estou escrevendo por completo para não ficar devendo nenhuma parte depois.

É um pouco difícil para mim escrever e postar ao mesmo tempo, a qualidade fica meio comprometida por eu tentar sempre fazer um post novo  mas antes de revisar o texto completo. Quando preciso fazer alguma alteração, fica a maior bagunça... e ainda, quem já tiver lido o texto de um jeito não vai ler de outro apenas para conferir as pequenas modificações. Por isso resolvi parar de publicar enquanto escrevo... só que aí eu parei foi de escrever.... Mas se Deus quiser isso não irá acontecer novamente e logo que terminar este conto e começarei outro e pretendo não parar mais!

Estou com muitas saudades!
Espero que vocês também estejam!

Beijinhos;
Até o próximo post!

Apenas um contratempo

Nada aquele dia nada estava dando certo. Perdeu a hora ao se levantar, por isso ia chegar atrasada no trabalho. Molhou o cabelo ao lavar o rosto danificando metade da chapinha. Lascou uma unha trabalhosamente pintada de vermelho na hora em que foi abrir a porta do carro. Somente depois de dirigir alguns metros se lembrou de que não tinha colocado o lixo pra fora. Tomou uma fechada de outro carro ao se distrair com uma luz piscando no painel. Uma segunda-feira quase típica. O que mais podia dar errado?

— Sai do carro! Agora! — gritou um homem ao lado do veículo.

Por essa ela não esperava. Parou no sinal vermelho e foi abordada por um homem usando mascara de lã e com uma arma em punho. Esse tipo de revés não estava nos seus planos.

— Se acalma, moço — ela levantou as mãos. — Eu já estou saindo.

Ele estava com pressa. Nem ligou quando ela pegou a bolsa antes de sair. Arrancou com o carro antes de o sinal abrir.

— Eu mereço — muito assustada e irritada ela caminhou em direção à calçada.

Pegou o celular dentro da bolsa, a pendurou sobre o ombro esquerdo e ligou para a polícia.

— Bom dia. Em que posso ajudar? — perguntou o atendente.

— Não é nada grave, só mais um contratempo — respondeu em choque sem saber como reagir.

— Do que se trata?

— Meu carro foi roubado — ela falava com uma voz suave.

O nervosismo havia passado no momento em que ela se deu conta de um detalhe.

— Mas isso é grave — retrucou o atendente.

— Eu sei — ela esboçava um sorriso.

— Isso é algum tipo de brincadeira? — o policial não estava entendendo porque ela estava tão relaxada. — Seria estado de choque? — pensou o homem do outro lado da linha.

— De forma alguma.

— Você está ferida?

— Não.

— Me dê a sua localização e onde o carro foi roubado.

Ela passou os dados solicitados.

— Uma viatura já está próxima à região. Aguarde no local.

— Obrigada — ela deu riu ao terminar de falar.

Ela já ia desligar, mas o policial ainda tinha uma pergunta.

— Porque a senhora está tão tranquila?

— Simples. — De repente os reveses do seu dia havia se transformado em sorte. — Acordei num dia ruim, estou atrasada para o trabalho, estraguei meu penteado, minhas unhas, me esqueci de colocar o lixo para fora, tomei uma fechada de outro motorista durante o caminho, mas só agora me lembrei de uma coisa muito que me atrasaria ainda mais... — ela riu mais uma vez. — Me esqueci de abastecer o carro.
Parece que o criminoso não vai muito longe com o carro, não é mesmo?

O Último Suspiro

Eu não sei como chegamos a esse ponto. Depois de tantos meses, tantas conversas sussurradas ao ouvido e agora eu tinha que decidir o que fazer. Seja lá qual fosse a decisão, estaria acabado, não haveria volta. 

Não sei se conseguiria fazer a escolha sozinho. Eu te amo profundamente, mas outra pessoa que eu também amo está em jogo; eu. Sei que parece egoísmo, mas nessa situação eu tenho que pensar em mim também. Droga! Porque tínhamos que chegar a esse ponto? 

Espero que não me arrependa da decisão que tomarei, mas sou eu ou você. Porque eu não trouxe uma faca? Estar apenas com essa embalagem plástica nas mãos deixava as coisas piores. Mas não havia mais tempo para arrependimentos. 

 — Amor... — chamei com a voz mais tenra que podia estando tomado pela dor da decisão que acabara de tomar. — Pode comer o último suspiro, depois a gente compra mais! 

 

Assustados?
Alguém adivinhou sobre o que se tratava a decisão difícil antes do final?

Creio em todas as coisas visíveis e invisíveis...

Sejam bem vindos ao Blog Universo Invisível!

Sempre gostei de inventar histórias. Enquanto estava na escola era nas provas de redação que eu fazia o que mais gostava. Agora que esse tempo ficou para trás eu precisava de outro jeito para extravasar minha criatividade ou as ideias me enlouqueceriam presas dentro da minha cabeça.

O Universo Invisível é um blog destinado a publicação das minhas histórias originais, em vários formatos: contos, crônicas, poemas e o que mais eu estiver inspirada para escrever.
 
Assuntos relacionados, ou não, tem outro lugar especial, o Blog Mente Hipercriativa, afinal... tantas ideias não cabem em um só blog!

Leiam os posts e comentem! Me motiva muito a continuar!

Gosto de saber se estou no caminho certo ou não... preciso treinar bastante, pois um dia pretendo realizar meu sonho de ver algo escrito por mim publicado!