Nada aquele dia nada estava dando certo. Perdeu a hora ao se levantar, por isso ia chegar atrasada no trabalho. Molhou o cabelo ao lavar o rosto danificando metade da chapinha. Lascou uma unha trabalhosamente pintada de vermelho na hora em que foi abrir a porta do carro. Somente depois de dirigir alguns metros se lembrou de que não tinha colocado o lixo pra fora. Tomou uma fechada de outro carro ao se distrair com uma luz piscando no painel. Uma segunda-feira quase típica. O que mais podia dar errado?
— Sai do carro! Agora! — gritou um homem ao lado do veículo.
Por essa ela não esperava. Parou no sinal vermelho e foi abordada por um homem usando mascara de lã e com uma arma em punho. Esse tipo de revés não estava nos seus planos.
— Se acalma, moço — ela levantou as mãos. — Eu já estou saindo.
Ele estava com pressa. Nem ligou quando ela pegou a bolsa antes de sair. Arrancou com o carro antes de o sinal abrir.
— Eu mereço — muito assustada e irritada ela caminhou em direção à calçada.
Pegou o celular dentro da bolsa, a pendurou sobre o ombro esquerdo e ligou para a polícia.
— Bom dia. Em que posso ajudar? — perguntou o atendente.
— Não é nada grave, só mais um contratempo — respondeu em choque sem saber como reagir.
— Do que se trata?
— Meu carro foi roubado — ela falava com uma voz suave.
O nervosismo havia passado no momento em que ela se deu conta de um detalhe.
— Mas isso é grave — retrucou o atendente.
— Eu sei — ela esboçava um sorriso.
— Isso é algum tipo de brincadeira? — o policial não estava entendendo porque ela estava tão relaxada. — Seria estado de choque? — pensou o homem do outro lado da linha.
— De forma alguma.
— Você está ferida?
— Não.
— Me dê a sua localização e onde o carro foi roubado.
Ela passou os dados solicitados.
— Uma viatura já está próxima à região. Aguarde no local.
— Obrigada — ela deu riu ao terminar de falar.
Ela já ia desligar, mas o policial ainda tinha uma pergunta.
— Porque a senhora está tão tranquila?
— Simples. — De repente os reveses do seu dia havia se transformado em sorte. — Acordei num dia ruim, estou atrasada para o trabalho, estraguei meu penteado, minhas unhas, me esqueci de colocar o lixo para fora, tomei uma fechada de outro motorista durante o caminho, mas só agora me lembrei de uma coisa muito que me atrasaria ainda mais... — ela riu mais uma vez. — Me esqueci de abastecer o carro.
— Sai do carro! Agora! — gritou um homem ao lado do veículo.
Por essa ela não esperava. Parou no sinal vermelho e foi abordada por um homem usando mascara de lã e com uma arma em punho. Esse tipo de revés não estava nos seus planos.
— Se acalma, moço — ela levantou as mãos. — Eu já estou saindo.
Ele estava com pressa. Nem ligou quando ela pegou a bolsa antes de sair. Arrancou com o carro antes de o sinal abrir.
— Eu mereço — muito assustada e irritada ela caminhou em direção à calçada.
Pegou o celular dentro da bolsa, a pendurou sobre o ombro esquerdo e ligou para a polícia.
— Bom dia. Em que posso ajudar? — perguntou o atendente.
— Não é nada grave, só mais um contratempo — respondeu em choque sem saber como reagir.
— Do que se trata?
— Meu carro foi roubado — ela falava com uma voz suave.
O nervosismo havia passado no momento em que ela se deu conta de um detalhe.
— Mas isso é grave — retrucou o atendente.
— Eu sei — ela esboçava um sorriso.
— Isso é algum tipo de brincadeira? — o policial não estava entendendo porque ela estava tão relaxada. — Seria estado de choque? — pensou o homem do outro lado da linha.
— De forma alguma.
— Você está ferida?
— Não.
— Me dê a sua localização e onde o carro foi roubado.
Ela passou os dados solicitados.
— Uma viatura já está próxima à região. Aguarde no local.
— Obrigada — ela deu riu ao terminar de falar.
Ela já ia desligar, mas o policial ainda tinha uma pergunta.
— Porque a senhora está tão tranquila?
— Simples. — De repente os reveses do seu dia havia se transformado em sorte. — Acordei num dia ruim, estou atrasada para o trabalho, estraguei meu penteado, minhas unhas, me esqueci de colocar o lixo para fora, tomei uma fechada de outro motorista durante o caminho, mas só agora me lembrei de uma coisa muito que me atrasaria ainda mais... — ela riu mais uma vez. — Me esqueci de abastecer o carro.
Parece que o criminoso não vai muito longe com o carro, não é mesmo?
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